terça-feira, 1 de novembro de 2011

No Amor Não Existe Medo

No amor não há medo; o amor que é totalmente verdadeiro afasta o medo.
Portanto, aquele que sente medo não tem no seu coração o amor totalmente
verdadeiro. 1 João 4:18, NTLH*


O medo possui imenso arsenal. Não há ninguém que fique fora do alcance de
suas várias armas: medo de perder o emprego, de emprego novo, do
desconhecido, de perder a saúde, de ser diferente, de intimidade, de
rejeição, de fracasso, etc.


O apóstolo diz: “O amor que é totalmente verdadeiro afasta o medo.” O medo e
o amor são mutuamente excludentes, não convivem no mesmo ambiente. O medo é
controlador, nos paralisa. Se estamos com medo, ficamos “envelopados”,
fechados, encaracolados dentro de nós mesmos. O amor, por outro lado, nos
leva à aproximação. Quando crescemos em amor, diminuímos em temor.


Quando você tem certeza de ser amado por outra pessoa, tem a tranquilidade
de que não precisa mudar ou ser bom para ser aceito.


Charles Swindoll conta a história de David Ireland, que escreveu um livro
intitulado Cartas Para Uma Criança que Ainda Não Nasceu. Ireland escreveu
uma carta para a criança que ainda se encontrava no ventre da esposa, pouco
antes de sua morte ocasionada por uma enfermidade neurológica. A respeito da
esposa, Ireland se expressou assim: “Sua mãe é uma pessoa incrível. Poucos
homens sabem o que é receber um muito obrigado por levar a esposa para
jantar fora, quando isso implica em tudo o que acontece em nosso caso.
Significa que ela tem que me vestir, me barbear, escovar meus dentes e
pentear meu cabelo. Tem que me levar na cadeira de rodas para fora de casa e
descer a escada, abrir a garagem, abrir o carro, dar a volta, virar-me para
que eu me sinta confortável, dobrar a cadeira de rodas, colocá-la no carro,
entrar no carro, dar partida, tirar o carro da garagem e seguir para o
restaurante. Então começa tudo de novo: ela sai do carro, abre a cadeira e a
porta, vira meu corpo, põe-me em pé, faz-me sentar na cadeira, puxa os
pedais da cadeira para que eu me sinta confortável. Nós nos sentamos para
jantar e ela me coloca comida na boca durante toda a refeição. Quando
terminamos, ela paga a conta e empurra a cadeira de volta para o carro, e
começa tudo de novo, só que ao contrário. Depois que tudo acaba ela diz com
sincera cordialidade: ‘Querido, obrigada por me levar para jantar’ e eu
simplesmente não sei o que dizer” (Amigos de Verdade, p. 96).
No amor não há temor.

José Ricardo Viana Alves
 

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