quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Leitura diária da Bíblia 30 de novembro - Gálatas 4: 21-31 ; Lamentações de Jeremias 3-4 ; Salmos 146‏

GÁLATAS 4 : 21 - 31
21 - Dizei-me vós, os que quereis estar sob a lei: acaso, não ouvis a lei?

22 - Pois está escrito que Abraão teve dois filhos, um da mulher escrava e outro da livre.

23 - Mas o da escrava nasceu segundo a carne; o da livre, mediante a promessa.

24 - Estas coisas são alegóricas; porque estas mulheres são duas alianças; uma, na verdade, se refere ao monte Sinai, que gera para escravidão; esta é Agar.

25 - Ora, Agar é o monte Sinai, na Arábia, e corresponde à Jerusalém atual, que está em escravidão com seus filhos.

26 - Mas a Jerusalém lá de cima é livre, a qual é nossa mãe;

27 - porque está escrito: Alegra-te, ó estéril, que não dás à luz, exulta e clama, tu que não estás de parto; porque são mais numerosos os filhos da abandonada que os da que tem marido.

28 - Vós, porém, irmãos, sois filhos da promessa, como Isaque.

29 - Como, porém, outrora, o que nascera segundo a carne perseguia ao que nasceu segundo o Espírito, assim também agora.

30 - Contudo, que diz a Escritura? Lança fora a escrava e seu filho, porque de modo algum o filho da escrava será herdeiro com o filho da livre.

31 - E, assim, irmãos, somos filhos não da escrava, e sim da livre.
LAMENTAÇÕES DE JEREMIAS 3
1 - Eu sou o homem que viu a aflição pela vara do furor de Deus.

2 - Ele me levou e me fez andar em trevas e não na luz.

3 - Deveras ele volveu contra mim a mão, de contínuo, todo o dia.

4 - Fez envelhecer a minha carne e a minha pele, despedaçou os meus ossos.

5- Edificou contra mim e me cercou de veneno e de dor.

6- Fez-me habitar em lugares tenebrosos, como os que estão mortos para sempre.

7 - Cercou-me de um muro, e já não posso sair; agravou-me com grilhões de bronze.

8 - Ainda quando clamo e grito, ele não admite a minha oração.

9 - Fechou os meus caminhos com pedras lavradas, fez tortuosas as minhas veredas.

10 - Fez-se-me como urso à espreita, um leão de emboscada.

11 - Desviou os meus caminhos e me fez em pedaços; deixou-me assolado.

12 - Entesou o seu arco e me pôs como alvo à flecha.

13 - Fez que me entrassem no coração as flechas da sua aljava.

14 - Fui feito objeto de escárnio para todo o meu povo e a sua canção, todo o dia.

15 - Fartou-me de amarguras, saciou-me de absinto.

16 - Fez-me quebrar com pedrinhas de areia os meus dentes, cobriu-me de cinza.

17 - Afastou a paz de minha alma; esqueci-me do bem.

18 - Então, disse eu: já pereceu a minha glória, como também a minha esperança no SENHOR.

19 - Lembra-te da minha aflição e do meu pranto, do absinto e do veneno.

20 - Minha alma, continuamente, os recorda e se abate dentro de mim.

21 - Quero trazer à memória o que me pode dar esperança.

22 - As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim;

23 - renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade.

24 - A minha porção é o SENHOR, diz a minha alma; portanto, esperarei nele.

25- Bom é o SENHOR para os que esperam por ele, para a alma que o busca.

26 - Bom é aguardar a salvação do SENHOR, e isso, em silêncio.

27 - Bom é para o homem suportar o jugo na sua mocidade.

28 - Assente-se solitário e fique em silêncio; porquanto esse jugo Deus pôs sobre ele;

29 - ponha a boca no pó; talvez ainda haja esperança.

30 - Dê a face ao que o fere; farte-se de afronta.

31 - O Senhor não rejeitará para sempre;

32 - pois, ainda que entristeça a alguém, usará de compaixão segundo a grandeza das suas misericórdias;

33 - porque não aflige, nem entristece de bom grado os filhos dos homens.

34 - Pisar debaixo dos pés a todos os presos da terra,

35 - perverter o direito do homem perante o Altíssimo,

36 - subverter ao homem no seu pleito, não o veria o Senhor?

37 - Quem é aquele que diz, e assim acontece, quando o Senhor o não mande?

38 - Acaso, não procede do Altíssimo tanto o mal como o bem?

39 - Por que, pois, se queixa o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus próprios pecados.

40 - Esquadrinhemos os nossos caminhos, provemo-los e voltemos para o SENHOR.

41 - Levantemos o coração, juntamente com as mãos, para Deus nos céus, dizendo:

42 - Nós prevaricamos e fomos rebeldes, e tu não nos perdoaste.

43 - Cobriste-nos de ira e nos perseguiste; e sem piedade nos mataste.

44 - De nuvens te encobriste para que não passe a nossa oração.

45 - Como cisco e refugo nos puseste no meio dos povos.

46 - Todos os nossos inimigos abriram contra nós a boca.

47 - Sobre nós vieram o temor e a cova, a assolação e a ruína.

48 - Dos meus olhos se derramam torrentes de águas, por causa da destruição da filha do meu povo.

49 - Os meus olhos choram, não cessam, e não há descanso,

50 - até que o SENHOR atenda e veja lá do céu.

51 - Os meus olhos entristecem a minha alma, por causa de todas as filhas da minha cidade.

52 - Caçaram-me, como se eu fosse ave, os que sem motivo são meus inimigos.

53 - Para me destruírem, lançaram-me na cova e atiraram pedras sobre mim.

54 - Águas correram sobre a minha cabeça; então, disse: estou perdido!

55 - Da mais profunda cova, SENHOR, invoquei o teu nome.

56 - Ouviste a minha voz; não escondas o ouvido aos meus lamentos, ao meu clamor.

57 - De mim te aproximaste no dia em que te invoquei; disseste: Não temas.

58 - Pleiteaste, Senhor, a causa da minha alma, remiste a minha vida.

59 - Viste, SENHOR, a injustiça que me fizeram; julga a minha causa.

60 - Viste a sua vingança toda, todos os seus pensamentos contra mim.

61 - Ouviste as suas afrontas, SENHOR, todos os seus pensamentos contra mim;

62 - as acusações dos meus adversários e o seu murmurar contra mim, o dia todo.

63 - Observa-os quando se assentam e quando se levantam; eu sou objeto da sua canção.

64 - Tu lhes darás a paga, SENHOR, segundo a obra das suas mãos.

65- Tu lhes darás cegueira de coração, a tua maldição imporás sobre eles.

66 - Na tua ira, os perseguirás, e eles serão eliminados de debaixo dos céus do SENHOR.


LAMENTAÇÕES DE JEREMIAS 4
1 - Como se escureceu o ouro! Como se mudou o ouro refinado! Como estão espalhadas as pedras do santuário pelas esquinas de todas as ruas!

2 - Os nobres filhos de Sião, comparáveis a puro ouro, como são agora reputados por objetos de barro, obra das mãos de oleiro!

3 - Até os chacais dão o peito, dão de mamar a seus filhos; mas a filha do meu povo tornou-se cruel como os avestruzes no deserto.

4 - A língua da criança que mama fica pegada, pela sede, ao céu da boca; os meninos pedem pão, e ninguém há que lho dê.

5 - Os que se alimentavam de comidas finas desfalecem nas ruas; os que se criaram entre escarlata se apegam aos monturos.

6 - Porque maior é a maldade da filha do meu povo do que o pecado de Sodoma, que foi subvertida como num momento, sem o emprego de mãos nenhumas.

7 - Os seus príncipes eram mais alvos do que a neve, mais brancos do que o leite; eram mais ruivos de corpo do que os corais e tinham a formosura da safira.

8 - Mas, agora, escureceu-se-lhes o aspecto mais do que a fuligem; não são conhecidos nas ruas; a sua pele se lhes pegou aos ossos, secou-se como uma madeira.

9 - Mais felizes foram as vítimas da espada do que as vítimas da fome; porque estas se definham atingidas mortalmente pela falta do produto dos campos.

10 - As mãos das mulheres outrora compassivas cozeram seus próprios filhos; estes lhes serviram de alimento na destruição da filha do meu povo.

11 - Deu o SENHOR cumprimento à sua indignação, derramou o ardor da sua ira; acendeu fogo em Sião, que consumiu os seus fundamentos.

12 - Não creram os reis da terra, nem todos os moradores do mundo, que entrasse o adversário e o inimigo pelas portas de Jerusalém.

13 - Foi por causa dos pecados dos seus profetas, das maldades dos seus sacerdotes que se derramou no meio dela o sangue dos justos.

14 - Erram como cegos nas ruas, andam contaminados de sangue, de tal sorte que ninguém lhes pode tocar nas roupas.

15 - Apartai-vos, imundos! -- gritavam-lhes; apartai-vos, apartai-vos, não toqueis! Quando fugiram errantes, dizia-se entre as nações: Jamais habitarão aqui.

16 - A ira do SENHOR os espalhou; ele jamais atentará para eles; o inimigo não honra os sacerdotes, nem se compadece dos anciãos.

17 - Os nossos olhos ainda desfalecem, esperando vão socorro; temos olhado das vigias para um povo que não pode livrar.

18 - Espreitavam os nossos passos, de maneira que não podíamos andar pelas nossas praças; aproximava-se o nosso fim, os nossos dias se cumpriam, era chegado o nosso fim.

19 - Os nossos perseguidores foram mais ligeiros do que as aves dos céus; sobre os montes nos perseguiram, no deserto nos armaram ciladas.

20 - O fôlego da nossa vida, o ungido do SENHOR, foi preso nos forjes deles; dele dizíamos: debaixo da sua sombra, viveremos entre as nações.

21 - Regozija-te e alegra-te, ó filha de Edom, que habitas na terra de Uz; o cálice se passará também a ti; embebedar-te-ás e te desnudarás.

22 - O castigo da tua maldade está consumado, ó filha de Sião; o SENHOR nunca mais te levará para o exílio; a tua maldade, ó filha de Edom, descobrirá os teus pecados.


SALMOS 146
1 - Aleluia! Louva, ó minha alma, ao SENHOR.

2 - Louvarei ao SENHOR durante a minha vida; cantarei louvores ao meu Deus, enquanto eu viver.

3 - Não confieis em príncipes, nem nos filhos dos homens, em quem não há salvação.

4 - Sai-lhes o espírito, e eles tornam ao pó; nesse mesmo dia, perecem todos os seus desígnios.

5 - Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio, cuja esperança está no SENHOR, seu Deus,

6 - que fez os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e mantém para sempre a sua fidelidade.

7 - Que faz justiça aos oprimidos e dá pão aos que têm fome.

8 - O SENHOR abre os olhos aos cegos, o SENHOR levanta os abatidos, o SENHOR ama os justos.

9 - O SENHOR guarda o peregrino, ampara o órfão e a viúva, porém transtorna o caminho dos ímpios.

10 - O SENHOR reina para sempre; o teu Deus, ó Sião, reina de geração em geração. Aleluia!
: Senhor, faze-nos instrumentos da Tua graça. Usa nossas palavras para falar de misericórdia. Em nome de Jesus. Amém.
Jamais ignore o poder das palavras. Deus criou o mundo com elas!
Ann Vande Zande (Minnesota, EUA)
por palavras poderosas e misericordiosas.
                                                    
de: CIDA DIFERENZ (1980) p/ LDBÍBLIA / EDUARDO LUIZ

Eduardo Luiz Torres Alves
 

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