terça-feira, 1 de novembro de 2011

Alegria Completa

Alegrem-se sempre no Senhor. Novamente direi: Alegrem-se! Filipenses 4:4*


Alegria não é a habilidade de contar piadas ou fazer todo mundo rir. Também
não é apenas uma reação do que acontece conosco quando tudo vai bem, temos
sucesso ou quando estamos diante da perspectiva de ter o que desejamos.


A alegria que vem de Deus toma muitas formas. Pode ser um sentimento de paz,
na certeza de que tudo está nas mãos dEle; ou se manifesta quando um amigo
diz: “Me lembrei de você e liguei.”


Será que nos esquecemos das referências bíblicas que falam de alegria e
regozijo? As figuras de linguagem que Jesus usou para falar do reino ou de
Seus milagres eram uma demonstração daquilo que Ele disse: “Para que a [...]
alegria de vocês seja completa” (Jo 15:11). Ele falou do Céu como se fosse
um banquete ou uma festa (Lc 14:15); o pastor se alegrou com a ovelha que
foi achada (Lc 15:5); a multidão se alegrou quando foi curada a mulher que
estava enferma havia 18 anos (Lc 13:13); as crianças se alegraram quando
Jesus Se deteve para abençoá-las; o leproso que voltou para agradecer (Lc
17:15); e os discípulos, que, depois da ressurreição, estavam alegres.


Certa vez, um pequeno grupo de estudos da Bíblia chegou justamente ao texto
de Gálatas 5, sobre os frutos do Espírito: amor, alegria, paz, etc., todos
relacionados com a experiência pessoal. À medida que discutiam, descobriram
que estavam experimentando amor e paz. Muitos admitiam a necessidade de ser
mais pacientes (se eu estivesse presente teria reconhecido isso). O grupo
também admitiu que tinha fé e era bondoso. Reconheceu sua necessidade de
mansidão e domínio próprio. Mas um item que todos concordaram de que
precisavam muito, mas muito mesmo, foi alegria.


“O amor difundido por Cristo por todo o ser é um poder vitalizante. [...]
Implanta no coração uma alegria que coisa alguma terrestre pode destruir – a
alegria no Espírito Santo – alegria que comunica saúde e vida” (Ellen G.
White, A Ciência do Bom Viver, p. 115).

Podemos repetir com o salmista: “Então a nossa boca se encheu de riso, e a
nossa língua de cantos de alegria (Sl 126:2).

José Ricardo Viana Alves

 

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