terça-feira, 29 de novembro de 2011

Leitura diária da Bíblia 29 de novembro - Gálatas 3: 21-29 e 4: 1-20 ; Lamentações de Jeremias 1 e 2 ; Salmos 145‏

GÁLATAS 3 : 21 - 29
21 - É, porventura, a lei contrária às promessas de Deus? De modo nenhum! Porque, se fosse promulgada uma lei que pudesse dar vida, a justiça, na verdade, seria procedente de lei.

22 - Mas a Escritura encerrou tudo sob o pecado, para que, mediante a fé em Jesus Cristo, fosse a promessa concedida aos que crêem.

23 - Mas, antes que viesse a fé, estávamos sob a tutela da lei e nela encerrados, para essa fé que, de futuro, haveria de revelar-se.

24 - De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé.

25 - Mas, tendo vindo a fé, já não permanecemos subordinados ao aio.

26 - Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus;

27 - porque todos quantos fostes batizados em Cristo de Cristo vos revestistes.

28 - Dessarte, não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.

29 - E, se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa.
GÁLATAS 4: 1-20
1 - Digo, pois, que, durante o tempo em que o herdeiro é menor, em nada difere de escravo, posto que é ele senhor de tudo.

2 - Mas está sob tutores e curadores até ao tempo predeterminado pelo pai.

3 - Assim, também nós, quando éramos menores, estávamos servilmente sujeitos aos rudimentos do mundo;

4 - vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei,

5 - para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos.

6 - E, porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai!

7 - De sorte que já não és escravo, porém filho; e, sendo filho, também herdeiro por Deus.

8 - Outrora, porém, não conhecendo a Deus, servíeis a deuses que, por natureza, não o são;

9 - mas agora que conheceis a Deus ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como estais voltando, outra vez, aos rudimentos fracos e pobres, aos quais, de novo, quereis ainda escravizar-vos?

10 - Guardais dias, e meses, e tempos, e anos.

11 - Receio de vós tenha eu trabalhado em vão para convosco.

12 - Sede qual eu sou; pois também eu sou como vós. Irmãos, assim vos suplico. Em nada me ofendestes.

13 - E vós sabeis que vos preguei o evangelho a primeira vez por causa de uma enfermidade física.

14 - E, posto que a minha enfermidade na carne vos foi uma tentação, contudo, não me revelastes desprezo nem desgosto; antes, me recebestes como anjo de Deus, como o próprio Cristo Jesus.

15 - Que é feito, pois, da vossa exultação? Pois vos dou testemunho de que, se possível fora, teríeis arrancado os próprios olhos para mos dar.

16 - Tornei-me, porventura, vosso inimigo, por vos dizer a verdade?

17 - Os que vos obsequiam não o fazem sinceramente, mas querem afastar-vos de mim, para que o vosso zelo seja em favor deles.

18 - É bom ser sempre zeloso pelo bem e não apenas quando estou presente convosco,

19 - meus filhos, por quem, de novo, sofro as dores de parto, até ser Cristo formado em vós;

20 - pudera eu estar presente, agora, convosco e falar-vos em outro tom de voz; porque me vejo perplexo a vosso respeito.





LAMENTAÇÕES DE JEREMIAS 1

1 - Como jaz solitária a cidade outrora populosa! Tornou-se como viúva a que foi grande entre as nações; princesa entre as províncias, ficou sujeita a trabalhos forçados!

2- Chora e chora de noite, e as suas lágrimas lhe correm pelas faces; não tem quem a console entre todos os que a amavam; todos os seus amigos procederam perfidamente contra ela, tornaram-se seus inimigos.

3 - Judá foi levado ao exílio, afligido e sob grande servidão; habita entre as nações, não acha descanso; todos os seus perseguidores o apanharam nas suas angústias.

4 - Os caminhos de Sião estão de luto, porque não há quem venha à reunião solene; todas as suas portas estão desoladas; os seus sacerdotes gemem; as suas virgens estão tristes, e ela mesma se acha em amargura.

5 - Os seus adversários triunfam, os seus inimigos prosperam; porque o SENHOR a afligiu, por causa da multidão das suas prevaricações; os seus filhinhos tiveram de ir para o exílio, na frente do adversário.

6 - Da filha de Sião já se passou todo o esplendor; os seus príncipes ficaram sendo como corços que não acham pasto e caminham exaustos na frente do perseguidor.

7 - Agora, nos dias da sua aflição e do seu desterro, lembra-se Jerusalém de todas as suas mais estimadas coisas, que tivera dos tempos antigos; de como o seu povo caíra nas mãos do adversário, não tendo ela quem a socorresse; e de como os adversários a viram e fizeram escárnio da sua queda.

8 - Jerusalém pecou gravemente; por isso, se tornou repugnante; todos os que a honravam a desprezam, porque lhe viram a nudez; ela também geme e se retira envergonhada.

9 - A sua imundícia está nas suas saias; ela não pensava no seu fim; por isso, caiu de modo espantoso e não tem quem a console. Vê, SENHOR, a minha aflição, porque o inimigo se torna insolente.

10 - Estendeu o adversário a mão a todas as coisas mais estimadas dela; pois ela viu entrar as nações no seu santuário, acerca das quais proibiste que entrassem na tua congregação.

11 - Todo o seu povo anda gemendo e à procura de pão; deram eles as suas coisas mais estimadas a troco de mantimento para restaurar as forças; vê, SENHOR, e contempla, pois me tornei desprezível.

12 - Não vos comove isto, a todos vós que passais pelo caminho? Considerai e vede se há dor igual à minha, que veio sobre mim, com que o SENHOR me afligiu no dia do furor da sua ira.

13 - Lá do alto enviou fogo a meus ossos, o qual se assenhoreou deles; estendeu uma rede aos meus pés, arrojou-me para trás, fez-me assolada e enferma todo o dia.

14 - O jugo das minhas transgressões está atado pela sua mão; elas estão entretecidas, subiram sobre o meu pescoço, e ele abateu a minha força; entregou-me o Senhor nas mãos daqueles contra os quais não posso resistir.

15 - O Senhor dispersou todos os valentes que estavam comigo; apregoou contra mim um ajuntamento, para esmagar os meus jovens; o Senhor pisou, como num lagar, a virgem filha de Judá.

16 - Por estas coisas, choro eu; os meus olhos, os meus olhos se desfazem em águas; porque se afastou de mim o consolador que devia restaurar as minhas forças; os meus filhos estão desolados, porque prevaleceu o inimigo.

17 - Estende Sião as mãos, e não há quem a console; ordenou o SENHOR acerca de Jacó que os seus vizinhos se tornem seus inimigos; Jerusalém é para eles como coisa imunda.

18 - Justo é o SENHOR, pois me rebelei contra a sua palavra; ouvi todos os povos e vede a minha dor; as minhas virgens e os meus jovens foram levados para o cativeiro.

19 - Chamei os meus amigos, mas eles me enganaram; os meus sacerdotes e os meus anciãos expiraram na cidade, quando estavam à procura de mantimento para restaurarem as suas forças.

20 - Olha, SENHOR, porque estou angustiada; turbada está a minha alma, o meu coração, transtornado dentro de mim, porque gravemente me rebelei; fora, a espada mata os filhos; em casa, anda a morte.

21 - Ouvem que eu suspiro, mas não tenho quem me console; todos os meus inimigos que souberam do meu mal folgam, porque tu o fizeste; mas, em trazendo tu o dia que apregoaste, serão semelhantes a mim.

22 - Venha toda a sua iniqüidade à tua presença, e faze-lhes como me fizeste a mim por causa de todas as minhas prevaricações; porque os meus gemidos são muitos, e o meu coração está desfalecido.


LAMENTAÇÕES DE JEREMIAS 2
1 - Como o Senhor cobriu de nuvens, na sua ira, a filha de Sião! Precipitou do céu à terra a glória de Israel e não se lembrou do estrado de seus pés, no dia da sua ira.

2 - Devorou o Senhor todas as moradas de Jacó e não se apiedou; derribou no seu furor as fortalezas da filha de Judá; lançou por terra e profanou o reino e os seus príncipes.

3- No furor da sua ira, cortou toda a força de Israel; retirou a sua destra de diante do inimigo; e ardeu contra Jacó, como labareda de fogo que tudo consome em redor.

4 - Entesou o seu arco, qual inimigo; firmou a sua destra, como adversário, e destruiu tudo o que era formoso à vista; derramou o seu furor, como fogo, na tenda da filha de Sião.

5 - Tornou-se o Senhor como inimigo, devorando Israel; devorou todos os seus palácios, destruiu as suas fortalezas e multiplicou na filha de Judá o pranto e a lamentação.

6 - Demoliu com violência o seu tabernáculo, como se fosse uma horta; destruiu o lugar da sua congregação; o SENHOR, em Sião, pôs em esquecimento as festas e o sábado e, na indignação da sua ira, rejeitou com desprezo o rei e o sacerdote.

7 - Rejeitou o Senhor o seu altar e detestou o seu santuário; entregou nas mãos do inimigo os muros dos seus castelos; deram gritos na Casa do SENHOR, como em dia de festa.

8 - Intentou o SENHOR destruir o muro da filha de Sião; estendeu o cordel e não retirou a sua mão destruidora; fez gemer o antemuro e o muro; eles estão juntamente enfraquecidos.

9 - As suas portas caíram por terra; ele quebrou e despedaçou os seus ferrolhos; o seu rei e os seus príncipes estão entre as nações onde já não vigora a lei, nem recebem visão alguma do SENHOR os seus profetas.

10 - Sentados em terra se acham, silenciosos, os anciãos da filha de Sião; lançam pó sobre a cabeça, cingidos de cilício; as virgens de Jerusalém abaixam a cabeça até ao chão.

11 - Com lágrimas se consumiram os meus olhos, turbada está a minha alma, e o meu coração se derramou de angústia por causa da calamidade da filha do meu povo; pois desfalecem os meninos e as crianças de peito pelas ruas da cidade.

12 - Dizem às mães: Onde há pão e vinho?, quando desfalecem como o ferido pelas ruas da cidade ou quando exalam a alma nos braços de sua mãe.

13 - Que poderei dizer-te? A quem te compararei, ó filha de Jerusalém? A quem te assemelharei, para te consolar a ti, ó virgem filha de Sião? Porque grande como o mar é a tua calamidade; quem te acudirá?

14 - Os teus profetas te anunciaram visões falsas e absurdas e não manifestaram a tua maldade, para restaurarem a tua sorte; mas te anunciaram visões de sentenças falsas, que te levaram para o cativeiro.

15 - Todos os que passam pelo caminho batem palmas, assobiam e meneiam a cabeça sobre a filha de Jerusalém: É esta a cidade que denominavam a perfeição da formosura, a alegria de toda a terra?

16 - Todos os teus inimigos abrem contra ti a boca, assobiam e rangem os dentes; dizem: Devoramo-la; certamente, este é o dia que esperávamos; achamo-lo e vimo-lo.

17 - Fez o SENHOR o que intentou; cumpriu a ameaça que pronunciou desde os dias da antiguidade; derrubou e não se apiedou; fez que o inimigo se alegrasse por tua causa e exaltou o poder dos teus adversários.

18 - O coração de Jerusalém clama ao Senhor. Ó muralha da filha de Sião, corram as tuas lágrimas como um ribeiro, de dia e de noite, não te dês descanso, nem pare de chorar a menina de teus olhos!

19 - Levanta-te, clama de noite no princípio das vigílias; derrama, como água, o coração perante o Senhor; levanta a ele as mãos, pela vida de teus filhinhos, que desfalecem de fome à entrada de todas as ruas.

20 - Vê, ó SENHOR, e considera a quem fizeste assim! Hão de as mulheres comer o fruto de si mesmas, as crianças do seu carinho? Ou se matará no santuário do Senhor o sacerdote e o profeta?

21 - Jazem por terra pelas ruas o moço e o velho; as minhas virgens e os meus jovens vieram a cair à espada; tu os mataste no dia da tua ira, fizeste matança e não te apiedaste.

22 - Convocaste de toda parte terrores contra mim, como num dia de solenidade; não houve, no dia da ira do SENHOR, quem escapasse ou ficasse; aqueles do meu carinho os quais eu criei, o meu inimigo os consumiu.
SALMOS 145
1 - Exaltar-te-ei, ó Deus meu e Rei; bendirei o teu nome para todo o sempre.

2 - Todos os dias te bendirei e louvarei o teu nome para todo o sempre.

3 - Grande é o SENHOR e mui digno de ser louvado; a sua grandeza é insondável.

4 - Uma geração louvará a outra geração as tuas obras e anunciará os teus poderosos feitos.

5 - Meditarei no glorioso esplendor da tua majestade e nas tuas maravilhas.

6 - Falar-se-á do poder dos teus feitos tremendos, e contarei a tua grandeza.

7 - Divulgarão a memória de tua muita bondade e com júbilo celebrarão a tua justiça.

8 - Benigno e misericordioso é o SENHOR, tardio em irar-se e de grande clemência.

9 - O SENHOR é bom para todos, e as suas ternas misericórdias permeiam todas as suas obras.

10 - Todas as tuas obras te renderão graças, SENHOR; e os teus santos te bendirão.

11 - Falarão da glória do teu reino e confessarão o teu poder,

12 - para que aos filhos dos homens se façam notórios os teus poderosos feitos e a glória da majestade do teu reino.

13 - O teu reino é o de todos os séculos, e o teu domínio subsiste por todas as gerações.

14 - O SENHOR sustém os que vacilam e apruma todos os prostrados.

15 - Em ti esperam os olhos de todos, e tu, a seu tempo, lhes dás o alimento.

16 - Abres a mão e satisfazes de benevolência a todo vivente.

17 - Justo é o SENHOR em todos os seus caminhos, benigno em todas as suas obras.

18 - Perto está o SENHOR de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade.

19 - Ele acode à vontade dos que o temem; atende-lhes o clamor e os salva.

20 - O SENHOR guarda a todos os que o amam; porém os ímpios serão exterminados.

21 - Profira a minha boca louvores ao SENHOR, e toda carne louve o seu santo nome, para todo o sempre.
: Obrigada, ó Deus, pela liberdade de viver em plenitude por meio de Cristo Jesus. Em nome dEle oramos. Amém.
O que me impede de viver abundantemente?
Marion Turnbull (Manchester, Inglaterra)
por alguém que se sinta constrangido pelos medos.

Enviado por:
Eduardo Luiz Torres Alves
 

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