quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Os cristãos são anti-científicos?

Marlene Zoan
Não. A ciência tem muitas raizes cristãs. A maioria dos cientistas antigos eram cristãos (Copérnico, Galileu, Pascal, Isaac Newton, Carl Linneu, Johannes Keppler, Robert Boyle, Louis Pasteur, Jean Henri Fabre, Michael Faraday, John Ambrose Fleming, etc.). Estes grandes cientistas operaram dentro de uma estrutura cristã.
Um fato interessante é que a vasta maioria de todo o desenvolvimento científico saiu da civilização ocidental, que tem o cristianismo como sua base. O cristianismo vê Deus como racional e ordeiro, o que implica que Sua Criação é racional, ordenada, podendo ser examinada. A natureza, na idéia cristã (comparada a ideologias não-cristãs) não era um objeto de medo e adoração.
A idéia de leis da natureza veio do cristianismo. E os conceitos de subjugar e cuidar da natureza vieram do primeiro livro da Bíblia--Gênesis.
Como o Dr. James Kennedy sugere, a ciência não poderia ter começado no mundo budista ou hindu. A essência dessas religiões é que o mundo físico não tem nenhuma realidade. A investigação científica requer a suposição que o mundo é real. A ciência também não poderia ter começado no mundo muçulmano porque sua ideologia é dominada pelo fatalismo, e o fatalismo é antitético ao conceito do progresso.
Houve má concepção sobre a Bíblia por muito tempo. Por exemplo, um má concepção é que a Bíblia ensina que a Terra é plana, ou que é o centro do Universo. Um exame mais profundo das Escrituras mostra o contrário. A idéia de um Terra plana da Bíblia está arraigada na linguagem bíblica de "quatro cantos" em Is. 11:12, Ap. 7:1 e "quatro ventos" em Jr. 49:36 e Mt. 24:31. As palavras hebraica e grega traduzidas como "canto" também são traduzidas como "quatro" e são melhor compreendidas como "direções" ou "rumos". O uso da Bíblia obviamente se refere às quatro direções medidas do ponto focal de interesse, sendo a forma padrão usada para medidas e mapeamentos naquela época. Além disso, em Is. 40:22 a Bíblia usa o termo "círculo do Terra", também traduzido como "esfera da Terra" como é evidente do contexto.
Podemos dizer que o cristianismo produziu as pessoas mais instruídas e cultas que qualquer outro movimento nhistória da humanidade. Em nosso próprio país, exceto 3 das primeiras 126 faculdades estabelecidas nos Estados Unidos, foram contruídas para propagar o Evangelho de Jesus Cristo.
A Bíblia não foi escrita como um livro de ensino de ciência. Mas, quando a Bíblia revela verdades relacionadas a ciência, a Bíblia acerta. Na verdade, a Bíblia demonstra conhecimento e conceitos científicos antes do ser humano ter desenvolvido a base tecnológica para tal conhecimento.
O biólogo William J. Cairney (no livro editado por John Warwick Montgomery, veja lista de recurso) fala das muitas afirmações desta pré-ciência bíblica nos campos de saúde humana, controle de doenças, agricultura, etc. Ele disse: "Estas regras de serviço de saúde pública e dietas se baseiam em preceitos que requeriam muito conhecimento de epidemiologia, microbiologia, fisiologia, patologia vegetal e animal, cujo desenvolvimento não ficou disponível até os últimos cem anos da história humana".
Henry Morris (no Apêndice 8 do livro O Defensor do Estudo Bíblico) lista outras numerosas indicações pré-científicas na Bíblia.
Os denominados conflitos da ciência e a Bíblia são freqüentemente conflitos entre interpretações dos fatos. Apesar de haver questões que não têm ainda nenhuma explicação, não há nenhum conflito fundamental entre a ciência e as Escrituras. (veja também a seção de Evolução e Criação em nosso site.)
Mais importante, enquanto vivemos num tempo de mudança e de grande descoberta científica, o que nós descobrimos sobre o coração humano é que ele não mudou. Os assuntos relacionados à natureza humana, às emoções, relações, e último significado permanecem as mesmas. É nas Escrituras que achamos verdades duradouras válidas tanto para homem moderno como para o homem antigo.

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