1 TIMOTÉO 3
1 - Fiel é a palavra: se alguém aspira ao episcopado, excelente obra almeja.
2 - É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar;
3 - não dado ao vinho, não violento, porém cordato, inimigo de contendas, não avarento;
4 - e que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito
5 - (pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?);
6 - não seja neófito, para não suceder que se ensoberbeça e incorra na condenação do diabo.
7 - Pelo contrário, é necessário que ele tenha bom testemunho dos de fora, a fim de não cair no opróbrio e no laço do diabo.
8 - Semelhantemente, quanto a diáconos, é necessário que sejam respeitáveis, de uma só palavra, não inclinados a muito vinho, não cobiçosos de sórdida ganância,
9 - conservando o mistério da fé com a consciência limpa.
10 - Também sejam estes primeiramente experimentados; e, se se mostrarem irrepreensíveis, exerçam o diaconato.
11 - Da mesma sorte, quanto a mulheres, é necessário que sejam elas respeitáveis, não maldizentes, temperantes e fiéis em tudo.
12 - O diácono seja marido de uma só mulher e governe bem seus filhos e a própria casa.
13 - Pois os que desempenharem bem o diaconato alcançam para si mesmos justa preeminência e muita intrepidez na fé em Cristo Jesus.
14 - Escrevo-te estas coisas, esperando ir ver-te em breve;
15 - para que, se eu tardar, fiques ciente de como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade.
16 - Evidentemente, grande é o mistério da piedade: Aquele que foi manifestado na carne foi justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória.
2 - É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar;
3 - não dado ao vinho, não violento, porém cordato, inimigo de contendas, não avarento;
4 - e que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito
5 - (pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?);
6 - não seja neófito, para não suceder que se ensoberbeça e incorra na condenação do diabo.
7 - Pelo contrário, é necessário que ele tenha bom testemunho dos de fora, a fim de não cair no opróbrio e no laço do diabo.
8 - Semelhantemente, quanto a diáconos, é necessário que sejam respeitáveis, de uma só palavra, não inclinados a muito vinho, não cobiçosos de sórdida ganância,
9 - conservando o mistério da fé com a consciência limpa.
10 - Também sejam estes primeiramente experimentados; e, se se mostrarem irrepreensíveis, exerçam o diaconato.
11 - Da mesma sorte, quanto a mulheres, é necessário que sejam elas respeitáveis, não maldizentes, temperantes e fiéis em tudo.
12 - O diácono seja marido de uma só mulher e governe bem seus filhos e a própria casa.
13 - Pois os que desempenharem bem o diaconato alcançam para si mesmos justa preeminência e muita intrepidez na fé em Cristo Jesus.
14 - Escrevo-te estas coisas, esperando ir ver-te em breve;
15 - para que, se eu tardar, fiques ciente de como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade.
16 - Evidentemente, grande é o mistério da piedade: Aquele que foi manifestado na carne foi justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória.
ISAIAS 36
1 - No ano décimo quarto do rei Ezequias, subiu Senaqueribe, rei da Assíria, contra todas as cidades fortificadas de Judá e as tomou.
2 - O rei da Assíria enviou Rabsaqué, de Laquis a Jerusalém, ao rei Ezequias, com grande exército; parou ele na extremidade do aqueduto do açude superior, junto ao caminho do campo do lavadeiro.
3 - Então, saíram a encontrar-se com ele Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o cronista.
4 - Rabsaqué lhes disse: Dizei a Ezequias: Assim diz o sumo rei, o rei da Assíria: Que confiança é essa em que te estribas?
5 - Bem posso dizer-te que teu conselho e poder para a guerra não passam de vãs palavras; em quem, pois, agora confias, para que te rebeles contra mim?
6 - Confias no Egito, esse bordão de cana esmagada, o qual, se alguém nele apoiar-se, lhe entrará pela mão e a traspassará; assim é Faraó, rei do Egito, para com todos os que nele confiam.
7 - Mas, se me dizes: Confiamos no SENHOR, nosso Deus, não é esse aquele cujos altos e altares Ezequias removeu e disse a Judá e a Jerusalém: Perante este altar adorareis?
8 - Ora, pois, empenha-te com meu senhor, rei da Assíria, e dar-te-ei dois mil cavalos, se de tua parte achares cavaleiros para os montar.
9 - Como, pois, se não podes afugentar um só capitão dos menores dos servos do meu senhor, confias no Egito por causa dos carros e cavaleiros?
10 - Acaso, subi eu agora sem o SENHOR contra esta terra, para a destruir? Pois o SENHOR mesmo me disse: Sobe contra a terra e destrói-a.
11 - Então, disseram Eliaquim, Sebna e Joá a Rabsaqué: Pedimos-te que fales em aramaico aos teus servos, porque o entendemos, e não nos fales em judaico, aos ouvidos do povo que está sobre os muros.
12 - Mas Rabsaqué lhes respondeu: Mandou-me, acaso, o meu senhor para dizer-te estas palavras a ti somente e a teu senhor? E não, antes, aos homens que estão assentados sobre os muros, para que comam convosco o seu próprio excremento e bebam a sua própria urina?
13 - Então, Rabsaqué se pôs em pé, e clamou em alta voz em judaico, e disse: Ouvi as palavras do sumo rei, do rei da Assíria.
14 - Assim diz o rei: Não vos engane Ezequias; porque não vos poderá livrar.
15 - Nem tampouco Ezequias vos faça confiar no SENHOR, dizendo: O SENHOR certamente nos livrará, e esta cidade não será entregue nas mãos do rei da Assíria.
16 - Não deis ouvidos a Ezequias; porque assim diz o rei da Assíria: Fazei as pazes comigo e vinde para mim; e comei, cada um da sua própria vide e da sua própria figueira, e bebei, cada um da água da sua própria cisterna;
17 - até que eu venha e vos leve para uma terra como a vossa; terra de cereal e de vinho, terra de pão e de vinhas.
18 - Não vos engane Ezequias, dizendo: O SENHOR nos livrará. Acaso, os deuses das nações livraram cada um a sua terra das mãos do rei da Assíria?
19- Onde estão os deuses de Hamate e de Arpade? Onde estão os deuses de Sefarvaim? Acaso, livraram eles a Samaria das minhas mãos?
20 - Quais são, dentre todos os deuses destes países, os que livraram a sua terra das minhas mãos, para que o SENHOR livre a Jerusalém das minhas mãos?
21 - Eles, porém, se calaram e não lhe responderam palavra; porque assim lhes havia ordenado o rei, dizendo: Não lhe respondereis.
22 - Então, Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, e Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o cronista, rasgaram suas vestes, vieram ter com Ezequias e lhe referiram as palavras de Rabsaqué.
2 - O rei da Assíria enviou Rabsaqué, de Laquis a Jerusalém, ao rei Ezequias, com grande exército; parou ele na extremidade do aqueduto do açude superior, junto ao caminho do campo do lavadeiro.
3 - Então, saíram a encontrar-se com ele Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o cronista.
4 - Rabsaqué lhes disse: Dizei a Ezequias: Assim diz o sumo rei, o rei da Assíria: Que confiança é essa em que te estribas?
5 - Bem posso dizer-te que teu conselho e poder para a guerra não passam de vãs palavras; em quem, pois, agora confias, para que te rebeles contra mim?
6 - Confias no Egito, esse bordão de cana esmagada, o qual, se alguém nele apoiar-se, lhe entrará pela mão e a traspassará; assim é Faraó, rei do Egito, para com todos os que nele confiam.
7 - Mas, se me dizes: Confiamos no SENHOR, nosso Deus, não é esse aquele cujos altos e altares Ezequias removeu e disse a Judá e a Jerusalém: Perante este altar adorareis?
8 - Ora, pois, empenha-te com meu senhor, rei da Assíria, e dar-te-ei dois mil cavalos, se de tua parte achares cavaleiros para os montar.
9 - Como, pois, se não podes afugentar um só capitão dos menores dos servos do meu senhor, confias no Egito por causa dos carros e cavaleiros?
10 - Acaso, subi eu agora sem o SENHOR contra esta terra, para a destruir? Pois o SENHOR mesmo me disse: Sobe contra a terra e destrói-a.
11 - Então, disseram Eliaquim, Sebna e Joá a Rabsaqué: Pedimos-te que fales em aramaico aos teus servos, porque o entendemos, e não nos fales em judaico, aos ouvidos do povo que está sobre os muros.
12 - Mas Rabsaqué lhes respondeu: Mandou-me, acaso, o meu senhor para dizer-te estas palavras a ti somente e a teu senhor? E não, antes, aos homens que estão assentados sobre os muros, para que comam convosco o seu próprio excremento e bebam a sua própria urina?
13 - Então, Rabsaqué se pôs em pé, e clamou em alta voz em judaico, e disse: Ouvi as palavras do sumo rei, do rei da Assíria.
14 - Assim diz o rei: Não vos engane Ezequias; porque não vos poderá livrar.
15 - Nem tampouco Ezequias vos faça confiar no SENHOR, dizendo: O SENHOR certamente nos livrará, e esta cidade não será entregue nas mãos do rei da Assíria.
16 - Não deis ouvidos a Ezequias; porque assim diz o rei da Assíria: Fazei as pazes comigo e vinde para mim; e comei, cada um da sua própria vide e da sua própria figueira, e bebei, cada um da água da sua própria cisterna;
17 - até que eu venha e vos leve para uma terra como a vossa; terra de cereal e de vinho, terra de pão e de vinhas.
18 - Não vos engane Ezequias, dizendo: O SENHOR nos livrará. Acaso, os deuses das nações livraram cada um a sua terra das mãos do rei da Assíria?
19- Onde estão os deuses de Hamate e de Arpade? Onde estão os deuses de Sefarvaim? Acaso, livraram eles a Samaria das minhas mãos?
20 - Quais são, dentre todos os deuses destes países, os que livraram a sua terra das minhas mãos, para que o SENHOR livre a Jerusalém das minhas mãos?
21 - Eles, porém, se calaram e não lhe responderam palavra; porque assim lhes havia ordenado o rei, dizendo: Não lhe respondereis.
22 - Então, Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, e Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o cronista, rasgaram suas vestes, vieram ter com Ezequias e lhe referiram as palavras de Rabsaqué.
ISAIAS 37
1 - Tendo o rei Ezequias ouvido isto, rasgou as suas vestes, cobriu-se de pano de saco e entrou na Casa do SENHOR.
2 - Então, enviou a Eliaquim, o mordomo, a Sebna, o escrivão, e aos anciãos dos sacerdotes, com vestes de pano de saco, ao profeta Isaías, filho de Amoz,
3 - os quais lhe dissessem: Assim diz Ezequias: Este dia é dia de angústia, de castigo e de opróbrio; porque filhos são chegados à hora de nascer, e não há força para dá-los à luz.
4 - Porventura, o SENHOR, teu Deus, terá ouvido as palavras de Rabsaqué, a quem o rei da Assíria, seu senhor, enviou para afrontar o Deus vivo, e repreenderá as palavras que o SENHOR ouviu; faze, pois, tuas orações pelos que ainda subsistem.
5 - Foram, pois, os servos do rei Ezequias ter com Isaías;
6 - Isaías lhes disse: Dizei isto a vosso senhor: Assim diz o SENHOR: Não temas por causa das palavras que ouviste, com as quais os servos do rei da Assíria blasfemaram contra mim.
7- Eis que meterei nele um espírito, e ele, ao ouvir certo rumor, voltará para a sua terra; e nela eu o farei cair morto à espada.
8 - Voltou, pois, Rabsaqué e encontrou o rei da Assíria pelejando contra Libna; porque ouvira que o rei já se havia retirado de Laquis.
9 - O rei ouviu que, a respeito de Tiraca, rei da Etiópia, se dizia: Saiu para guerrear contra ti. Assim que ouviu isto, enviou mensageiros a Ezequias, dizendo:
10 - Assim falareis a Ezequias, rei de Judá: Não te engane o teu Deus, em quem confias, dizendo: Jerusalém não será entregue nas mãos do rei da Assíria.
11 - Já tens ouvido o que fizeram os reis da Assíria a todas as terras, como as destruíram totalmente; e crês tu que te livrarias?
12 - Porventura, os deuses das nações livraram os povos que meus pais destruíram: Gozã, Harã, Rezefe e os filhos de Éden, que estavam em Telassar?
13 - Onde está o rei de Hamate, e o rei de Arpade, e o rei da cidade de Sefarvaim, de Hena e de Iva?
14 - Tendo Ezequias recebido a carta das mãos dos mensageiros, leu-a; então, subiu à Casa do SENHOR, estendeu-a perante o SENHOR
15 - e orou ao SENHOR, dizendo:
16 - Ó SENHOR dos Exércitos, Deus de Israel, que estás entronizado acima dos querubins, tu somente és o Deus de todos os reinos da terra; tu fizeste os céus e a terra.
17 - Inclina, ó SENHOR, os ouvidos e ouve; abre, SENHOR, os olhos e vê; ouve todas as palavras de Senaqueribe, as quais ele enviou para afrontar o Deus vivo.
18 - Verdade é, SENHOR, que os reis da Assíria assolaram todos os países e suas terras
19 - e lançaram no fogo os deuses deles, porque deuses não eram, senão obra de mãos de homens, madeira e pedra; por isso, os destruíram.
20 - Agora, pois, ó SENHOR, nosso Deus, livra-nos das suas mãos, para que todos os reinos da terra saibam que só tu és o SENHOR.
21 - Então, Isaías, filho de Amoz, mandou dizer a Ezequias: Assim diz o SENHOR, o Deus de Israel: Visto que me pediste acerca de Senaqueribe, rei da Assíria,
22 - esta é a palavra que o SENHOR falou a respeito dele: A virgem, filha de Sião, te despreza e zomba de ti; a filha de Jerusalém meneia a cabeça por detrás de ti.
23 - A quem afrontaste e de quem blasfemaste? E contra quem alçaste a voz e arrogantemente ergueste os olhos? Contra o Santo de Israel.
24 - Por meio dos teus servos, afrontaste o Senhor e disseste: Com a multidão dos meus carros, subi ao cimo dos montes, ao mais interior do Líbano; deitarei abaixo os seus altos cedros e os ciprestes escolhidos, chegarei ao seu mais alto cimo, ao seu denso e fértil pomar.
25 - Cavei e bebi as águas e com a planta de meus pés sequei todos os rios do Egito.
26 - Acaso, não ouviste que já há muito dispus eu estas coisas, já desde os dias remotos o tinha planejado? Agora, porém, as faço executar e eu quis que tu reduzisses a montões de ruínas as cidades fortificadas.
27 - Por isso, os seus moradores, debilitados, andaram cheios de temor e envergonhados; tornaram-se como a erva do campo, e a erva verde, e o capim dos telhados, e o cereal queimado antes de amadurecer.
28 - Mas eu conheço o teu assentar, e o teu sair, e o teu entrar, e o teu furor contra mim.
29 - Por causa do teu furor contra mim, e porque a tua arrogância subiu até aos meus ouvidos, eis que porei o meu anzol no teu nariz, e o meu freio, na tua boca, e te farei voltar pelo caminho por onde vieste.
30 - Isto te será por sinal: este ano se comerá o que espontaneamente nascer e no segundo ano o que daí proceder; no terceiro ano, porém, semeai e colhei, plantai vinhas e comei os seus frutos.
31 - O que escapou da casa de Judá e ficou de resto tornará a lançar raízes para baixo e dará fruto por cima;
32 - porque de Jerusalém sairá o restante, e do monte Sião, o que escapou. O zelo do SENHOR dos Exércitos fará isto.
33 - Pelo que assim diz o SENHOR acerca do rei da Assíria: Não entrará nesta cidade, nem lançará nela flecha alguma, não virá perante ela com escudo, nem há de levantar tranqueiras contra ela.
34 - Pelo caminho por onde vier, por esse voltará; mas nesta cidade não entrará, diz o SENHOR.
35 - Porque eu defenderei esta cidade, para a livrar, por amor de mim e por amor do meu servo Davi.
36 - Então, saiu o Anjo do SENHOR e feriu no arraial dos assírios a cento e oitenta e cinco mil; e, quando se levantaram os restantes pela manhã, eis que todos estes eram cadáveres.
37 - Retirou-se, pois, Senaqueribe, rei da Assíria, e se foi; voltou e ficou em Nínive.
38 - Sucedeu que, estando ele a adorar na casa de Nisroque, seu deus, Adrameleque e Sarezer, seus filhos, o feriram à espada e fugiram para a terra de Ararate; e Esar-Hadom, seu filho, reinou em seu lugar.
2 - Então, enviou a Eliaquim, o mordomo, a Sebna, o escrivão, e aos anciãos dos sacerdotes, com vestes de pano de saco, ao profeta Isaías, filho de Amoz,
3 - os quais lhe dissessem: Assim diz Ezequias: Este dia é dia de angústia, de castigo e de opróbrio; porque filhos são chegados à hora de nascer, e não há força para dá-los à luz.
4 - Porventura, o SENHOR, teu Deus, terá ouvido as palavras de Rabsaqué, a quem o rei da Assíria, seu senhor, enviou para afrontar o Deus vivo, e repreenderá as palavras que o SENHOR ouviu; faze, pois, tuas orações pelos que ainda subsistem.
5 - Foram, pois, os servos do rei Ezequias ter com Isaías;
6 - Isaías lhes disse: Dizei isto a vosso senhor: Assim diz o SENHOR: Não temas por causa das palavras que ouviste, com as quais os servos do rei da Assíria blasfemaram contra mim.
7- Eis que meterei nele um espírito, e ele, ao ouvir certo rumor, voltará para a sua terra; e nela eu o farei cair morto à espada.
8 - Voltou, pois, Rabsaqué e encontrou o rei da Assíria pelejando contra Libna; porque ouvira que o rei já se havia retirado de Laquis.
9 - O rei ouviu que, a respeito de Tiraca, rei da Etiópia, se dizia: Saiu para guerrear contra ti. Assim que ouviu isto, enviou mensageiros a Ezequias, dizendo:
10 - Assim falareis a Ezequias, rei de Judá: Não te engane o teu Deus, em quem confias, dizendo: Jerusalém não será entregue nas mãos do rei da Assíria.
11 - Já tens ouvido o que fizeram os reis da Assíria a todas as terras, como as destruíram totalmente; e crês tu que te livrarias?
12 - Porventura, os deuses das nações livraram os povos que meus pais destruíram: Gozã, Harã, Rezefe e os filhos de Éden, que estavam em Telassar?
13 - Onde está o rei de Hamate, e o rei de Arpade, e o rei da cidade de Sefarvaim, de Hena e de Iva?
14 - Tendo Ezequias recebido a carta das mãos dos mensageiros, leu-a; então, subiu à Casa do SENHOR, estendeu-a perante o SENHOR
15 - e orou ao SENHOR, dizendo:
16 - Ó SENHOR dos Exércitos, Deus de Israel, que estás entronizado acima dos querubins, tu somente és o Deus de todos os reinos da terra; tu fizeste os céus e a terra.
17 - Inclina, ó SENHOR, os ouvidos e ouve; abre, SENHOR, os olhos e vê; ouve todas as palavras de Senaqueribe, as quais ele enviou para afrontar o Deus vivo.
18 - Verdade é, SENHOR, que os reis da Assíria assolaram todos os países e suas terras
19 - e lançaram no fogo os deuses deles, porque deuses não eram, senão obra de mãos de homens, madeira e pedra; por isso, os destruíram.
20 - Agora, pois, ó SENHOR, nosso Deus, livra-nos das suas mãos, para que todos os reinos da terra saibam que só tu és o SENHOR.
21 - Então, Isaías, filho de Amoz, mandou dizer a Ezequias: Assim diz o SENHOR, o Deus de Israel: Visto que me pediste acerca de Senaqueribe, rei da Assíria,
22 - esta é a palavra que o SENHOR falou a respeito dele: A virgem, filha de Sião, te despreza e zomba de ti; a filha de Jerusalém meneia a cabeça por detrás de ti.
23 - A quem afrontaste e de quem blasfemaste? E contra quem alçaste a voz e arrogantemente ergueste os olhos? Contra o Santo de Israel.
24 - Por meio dos teus servos, afrontaste o Senhor e disseste: Com a multidão dos meus carros, subi ao cimo dos montes, ao mais interior do Líbano; deitarei abaixo os seus altos cedros e os ciprestes escolhidos, chegarei ao seu mais alto cimo, ao seu denso e fértil pomar.
25 - Cavei e bebi as águas e com a planta de meus pés sequei todos os rios do Egito.
26 - Acaso, não ouviste que já há muito dispus eu estas coisas, já desde os dias remotos o tinha planejado? Agora, porém, as faço executar e eu quis que tu reduzisses a montões de ruínas as cidades fortificadas.
27 - Por isso, os seus moradores, debilitados, andaram cheios de temor e envergonhados; tornaram-se como a erva do campo, e a erva verde, e o capim dos telhados, e o cereal queimado antes de amadurecer.
28 - Mas eu conheço o teu assentar, e o teu sair, e o teu entrar, e o teu furor contra mim.
29 - Por causa do teu furor contra mim, e porque a tua arrogância subiu até aos meus ouvidos, eis que porei o meu anzol no teu nariz, e o meu freio, na tua boca, e te farei voltar pelo caminho por onde vieste.
30 - Isto te será por sinal: este ano se comerá o que espontaneamente nascer e no segundo ano o que daí proceder; no terceiro ano, porém, semeai e colhei, plantai vinhas e comei os seus frutos.
31 - O que escapou da casa de Judá e ficou de resto tornará a lançar raízes para baixo e dará fruto por cima;
32 - porque de Jerusalém sairá o restante, e do monte Sião, o que escapou. O zelo do SENHOR dos Exércitos fará isto.
33 - Pelo que assim diz o SENHOR acerca do rei da Assíria: Não entrará nesta cidade, nem lançará nela flecha alguma, não virá perante ela com escudo, nem há de levantar tranqueiras contra ela.
34 - Pelo caminho por onde vier, por esse voltará; mas nesta cidade não entrará, diz o SENHOR.
35 - Porque eu defenderei esta cidade, para a livrar, por amor de mim e por amor do meu servo Davi.
36 - Então, saiu o Anjo do SENHOR e feriu no arraial dos assírios a cento e oitenta e cinco mil; e, quando se levantaram os restantes pela manhã, eis que todos estes eram cadáveres.
37 - Retirou-se, pois, Senaqueribe, rei da Assíria, e se foi; voltou e ficou em Nínive.
38 - Sucedeu que, estando ele a adorar na casa de Nisroque, seu deus, Adrameleque e Sarezer, seus filhos, o feriram à espada e fugiram para a terra de Ararate; e Esar-Hadom, seu filho, reinou em seu lugar.
SALMOS 119: 96 - 120
96 - Tenho visto que toda perfeição tem seu limite; mas o teu mandamento é ilimitado.
97 - Quanto amo a tua lei! É a minha meditação, todo o dia!
98 - Os teus mandamentos me fazem mais sábio que os meus inimigos; porque, aqueles, eu os tenho sempre comigo.
99 - Compreendo mais do que todos os meus mestres, porque medito nos teus testemunhos.
100 - Sou mais prudente que os idosos, porque guardo os teus preceitos.
101 - De todo mau caminho desvio os pés, para observar a tua palavra.
102 - Não me aparto dos teus juízos, pois tu me ensinas.
103 - Quão doces são as tuas palavras ao meu paladar! Mais que o mel à minha boca.
104 - Por meio dos teus preceitos, consigo entendimento; por isso, detesto todo caminho de falsidade.
105 - Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos.
106 - Jurei e confirmei o juramento de guardar os teus retos juízos.
107 - Estou aflitíssimo; vivifica-me, SENHOR, segundo a tua palavra.
108 - Aceita, SENHOR, a espontânea oferenda dos meus lábios e ensina-me os teus juízos.
109 - Estou de contínuo em perigo de vida; todavia, não me esqueço da tua lei.
110 - Armam ciladas contra mim os ímpios; contudo, não me desvio dos teus preceitos.
111 - Os teus testemunhos, recebi-os por legado perpétuo, porque me constituem o prazer do coração.
112 - Induzo o coração a guardar os teus decretos, para sempre, até ao fim.
113 - Aborreço a duplicidade, porém amo a tua lei.
114 - Tu és o meu refúgio e o meu escudo; na tua palavra, eu espero.
115 - Apartai-vos de mim, malfeitores; quero guardar os mandamentos do meu Deus.
116 - Ampara-me, segundo a tua promessa, para que eu viva; não permitas que a minha esperança me envergonhe.
117 - Sustenta-me, e serei salvo e sempre atentarei para os teus decretos.
118 - Desprezas os que se desviam dos teus decretos, porque falsidade é a astúcia deles.
119 - Rejeitas, como escória, todos os ímpios da terra; por isso, amo os teus testemunhos.
120- Arrepia-se-me a carne com temor de ti, e temo os teus juízos.
97 - Quanto amo a tua lei! É a minha meditação, todo o dia!
98 - Os teus mandamentos me fazem mais sábio que os meus inimigos; porque, aqueles, eu os tenho sempre comigo.
99 - Compreendo mais do que todos os meus mestres, porque medito nos teus testemunhos.
100 - Sou mais prudente que os idosos, porque guardo os teus preceitos.
101 - De todo mau caminho desvio os pés, para observar a tua palavra.
102 - Não me aparto dos teus juízos, pois tu me ensinas.
103 - Quão doces são as tuas palavras ao meu paladar! Mais que o mel à minha boca.
104 - Por meio dos teus preceitos, consigo entendimento; por isso, detesto todo caminho de falsidade.
105 - Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos.
106 - Jurei e confirmei o juramento de guardar os teus retos juízos.
107 - Estou aflitíssimo; vivifica-me, SENHOR, segundo a tua palavra.
108 - Aceita, SENHOR, a espontânea oferenda dos meus lábios e ensina-me os teus juízos.
109 - Estou de contínuo em perigo de vida; todavia, não me esqueço da tua lei.
110 - Armam ciladas contra mim os ímpios; contudo, não me desvio dos teus preceitos.
111 - Os teus testemunhos, recebi-os por legado perpétuo, porque me constituem o prazer do coração.
112 - Induzo o coração a guardar os teus decretos, para sempre, até ao fim.
113 - Aborreço a duplicidade, porém amo a tua lei.
114 - Tu és o meu refúgio e o meu escudo; na tua palavra, eu espero.
115 - Apartai-vos de mim, malfeitores; quero guardar os mandamentos do meu Deus.
116 - Ampara-me, segundo a tua promessa, para que eu viva; não permitas que a minha esperança me envergonhe.
117 - Sustenta-me, e serei salvo e sempre atentarei para os teus decretos.
118 - Desprezas os que se desviam dos teus decretos, porque falsidade é a astúcia deles.
119 - Rejeitas, como escória, todos os ímpios da terra; por isso, amo os teus testemunhos.
120- Arrepia-se-me a carne com temor de ti, e temo os teus juízos.
As sementes plantadas em boa terra frutificarão no tempo certo.
Jayme Zaparoli (Campinas, SP, Brasil)
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