sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O perdão dos pecados isenta das consequências dos mesmos?

“Eu pequei , e agora , o que eu faço para Deus me perdoar sem que venham grandes consequências?”

O perdão de Deus decorre do sincero e verdadeiro arrependimento e confissão de pecados a Ele:

“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 Jo 1.9).

Porém, o fato de alcançar o perdão dos pecados não isenta o pecador de possível reparação e ônus oriundos das consequências dos mesmos.

A Bíblia ensina sobre o perdão dos pecados como um ato gracioso de Deus, mas ela também ensina sobre a responsabilidade humana.

A “oração do Pai nosso” ou a “oração dominical”, como também é conhecida, deixa isto evidente:

“e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores... Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas” (Mt 6.12,14-15).

Note que, segundo ensinou Jesus, há pecados cuja ação, além da sua dimensão vertical (do pecador com Deus), adentram também a dimensão horizontal (de uma pessoa para outra) e que a reparação precisa acontecer no âmbito das duas dimensões.

A boa nova está em saber que, arrependidos e confessos de nossos pecados a Deus com verdade e sinceridade, certamente poderemos reivindicar dele sua ajuda, consolo, sabedoria e força para enfrentar as consequências e reparações possíveis que serão necessárias.

Pastor Alexandre

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