sábado, 3 de setembro de 2011

Falando com Sinceridade

José Ricardo Viana Alves
Quem é honesto trata todos com sinceridade, mas quem é mau vive enganando os
outros. Provérbios 12:5, NTLH*
“Professor, preciso falar com o senhor”, disse nervosamente a aluna. O
professor começou a achar que ela tivesse cometido uma falta extremamente
grave, ou estivesse precisando de algum conselho. Caminharam um pouco e ela
disse: “Eu menti para o senhor hoje de manhã, quando disse...” E começou a
explicar o quanto ela havia exagerado na quantidade de material pesquisado.
“Mas por que você exagerou?”, perguntou o professor. “Para que o senhor me
respeitasse mais”, respondeu ela.
 Uma das áreas em que facilmente escorregamos é na sinceridade de nossas
palavras. Albert Merahbian diz que entre os três componentes da comunicação
– as palavras, o tom de voz e a linguagem não verbal – nós nos comunicamos
7% com palavras, 38% com o tom de voz e 55% com nossos gestos, maneirismos e
linguagem não verbal. Assim, a verdade não está necessariamente em nossas
palavras. O fato é que podemos enganar ou faltar com a sinceridade por meio
de:
 Exagero. Fazer generalizações exageradas de pessoas ou situações para
conseguir o que se quer ou para obter maior efeito; exagerar realizações
passadas por usar palavras como “sempre” ou “nunca”. Enfeitar detalhes de
uma história para torná-la mais interessante.
 Falso elogio. Elogiar de maneira não sincera, ou lisonjear outros apenas
para realçar a reputação diante dos olhos deles, ou para evitar a eventual
perda de um favor que planeja pedir a essa pessoa.
 Engano. Deixar uma falsa impressão, mesmo que as palavras sejam verdadeiras;
dar referências falsas para um empregador em potencial; permitir que as
pessoas digam coisas que não são verdadeiras sobre outra pessoa e insinuar,
pelo silêncio, que são verdadeiras.
 Inconsistência. Mudar de opinião de um lado para outro, dependendo do
público; falar o que os outros desejam ouvir, em lugar daquilo que realmente
cremos.
 E poderíamos continuar falando de malícia, fraude, hipocrisia, promessas não
cumpridas, e assim por diante.
A sinceridade, a honestidade e sua rival, a desonestidade, nas mais variadas
formas, não são assim tão nítidas como o branco e o preto. Por isso,
deveríamos orar como o salmista: “Coloca, Senhor, uma guarda à minha boca,
vigia a porta dos meus lábios” (Sl 141:3).
 Bom dia pra você!

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