Birol Charlotte Christo
É grande o meu prazer no Senhor! Regozija-se a minha alma em meu Deus! Pois ele me vestiu com as vestes da salvação e sobre mim pôs o manto da justiça. Isaías 61:10, NVI
Certa noite, estávamos sentados na sala de espera de um hospital na Mongólia, enquanto uma amiga visitava um paciente. Os hospitais na Mongólia permitem apenas um visitante por vez, e são muito rígidos quanto a isso. Os mongóis fazem o seu melhor para conservar hospitais e clínicas limpos, já que são inspecionados de tempos em tempos pelo departamento de saúde. Meu esposo e eu observávamos as pessoas entrando e saindo, quando, de repente, ouvimos gritos de gelar o sangue, vindos do andar de cima. O pessoal do hospital começou a correr para todo lado. A polícia chegou pouco tempo depois, e ficamos um tanto temerosos. Mais tarde, nossa amiga nos contou que um homem que tinha ido ver um parente se recusou a usar o jaleco do hospital sobre sua roupa. Há uma regra na Mongólia segundo a qual a pessoa que visita um paciente deve usar um jaleco oferecido pelo hospital. O homem estava embriagado e insistia que sua roupa era mais limpa e melhor que o avental, e se recusava terminantemente a vesti-lo. Quando a enfermeira o segurou pelo braço para impedi-lo de entrar no quarto, ele a agrediu. Ela gritou pedindo socorro. A polícia entrou em cena, agarrou o bêbado, o algemou e o trancou num dos quartos vazios. O ofensor foi deixado no quarto, trancado, a noite toda.
Esse incidente me fez lembrar da parábola de Jesus, sobre o homem que se recusou a usar o traje de casamento que o noivo providenciara para os convidados. O homem sem a veste foi amarrado e jogado nas trevas exteriores.
Como é importante que todos observemos as regras. Aqueles que as guardam não se metem em problemas. E como é ainda mais importante que nós, seguidores de Cristo, aceitemos o manto de justiça oferecido por nosso Senhor Jesus Cristo! Aqueles que não estão cobertos pelo manto não entrarão no Céu e não terão parte na recepção das bodas. Assim como o bêbado, muitos de nós achamos que nossa justiça é boa o suficiente, mas Isaías 64:6 diz que “todas as nossas justiças [são] como trapo da imundícia”.
“Desviemos o olhar de nós mesmos para a perfeição de Cristo. Não nos é possível confeccionar uma justiça que seja nossa mesma. Cristo tem nas mãos as puras vestes da justiça, e nos cobrirá com elas”(Para Conhecê-Lo, p. 241).
Nenhum comentário:
Postar um comentário