segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Trezentos Não É Exército

 Pr. Olavo Feijó

Juízes 7:7 - E disse o SENHOR a Gideão: Com estes trezentos homens que lamberam as águas vos livrarei, e darei os midianitas na tua mão; portanto, todos os demais se retirem, cada um ao seu lugar. 

O exército dos midianistas, cercando os hebreus, era muito grande e muito bem armado. O escolhido do Senhor para defender o povo foi Gideão. “Disse o Senhor a Gideão: Com estes trezentos homens que lamberam as águas vos livrarei...” (Juízes 7:7).

Por menor que seja a experiência militar de uma pessoa, o contrate era gritante. No lugar de Gideão, qualquer pessoa sensata, com um mínimo conhecimento de matemática, teria todo o direito de questionar a estratégia do Senhor. Onde já se viu, na história das guerras, uns míseros esquadrões de trezentos soldados sequer pensar em enfrentar um inimigo composto por milhares? Um dos nomes do Senhor não é Jeová dos Exércitos? Por que, então , Jeová não permitiu que Gideão convocasse um exército digno, de verdade? Não teria sido mais ajuizado mobilizar os trinta e dois mil que se apresentaram?

As estratégias que o Senhor nos oferece, para vencer as batalhas de nossa vida, continuam a ser esquisitas. Onde já se viu, por exemplo, o Senhor prometer que tudo quanto fizermos prosperará e, na semana seguinte, permitir que sejamos desempregados? Como entender o apelo do Senhor aos jovens, dizendo para “fugir das paixões da mocidade”, quando a única vaga que Ele abre é uma faculdade cheia de imoralidade e de alunos viciados? A resposta é bem simples. Hoje, como no tempo de Gideão, o Senhor quer nos ensinar a depender Dele. Ele não quer que pensemos: ‘A minha mão me livrou’. Nossa parte não é a de perder tempo, discutindo as estratégias do Senhor. Mas a de ouvir bem as instruções de Jeová, arregaçar as mangas e acreditar que nossa pedra irá se alojar bem no meio dos olhos de Golias...

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