"Pelo que deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo,
pois somos membros uns dos outros." (Ef 4:25.)
Você agora pode estar tentando imaginar como esta frase pode ter um sentido lógico ou coerente. Mas a mentira é algo tão destrutivo que tem o poder de matar, sim. Talvez não diretamente com a matéria, mas quando alguém mente, seja um adolescente, ou um adulto, ela está matando sentimentos e quebrando elos de confiança e credibilidade.
A mentira é o oposto da verdade. Jesus Cristo é a verdade, e o diabo é o pai da mentira. Assim quem mente, está fazendo a vontade do diabo (Jo 8.48). O diabo veio para roubar, matar e destruir, e a verdade é um dos seus alvos preferidos para germinar a desconfiança e a divisão.
Quando alguém mente está somente pensando em consertar ou solucionar uma situação presente, mas se esquece que o erro maior está em esconder o fato, seja grande ou pequeno. Uma mentira ou mais que uma, não se esconde para sempre, porque a verdade tende a se manifestar cedo ou tarde.
Uma criança pequena pode mentir, mas ela não tem consciência do que faz. Mas com o decorrer do tempo, se o pai não corrigir, ela vai continuar mentindo como se isto fizesse parte de sua vida, um comportamento normal para atingir rápido o objetivo. Por outro lado, o que somos, sempre irá transparecer como uma marca mais forte, e então toda mentira será revelada.
As conseqüências da mentira são as mais perigosas e em uns casos irreversíveis. A mentira contém como regra fatos falsos, que não condiz com a realidade. Quem as ouve e acredita, é que o problema. Se alguém as conta ou transmite convincentemente, terá resultados esperados de imediato, mas em longo prazo não há garantias. O "xis da questão" é quando ela é descoberta, pois é neste exato instante que a montanha de gelo, se derrete, e vai desmoronando como uma bola de neve.
A avalanche da mentira destrói tudo que está pela frente. Primeiro mata a confiança de quem a recebeu. Depois a amizade, se havia alguma. E logo em seguida, traz a separação, desunião, indiferença e o nada. Ainda que se perdoe alguém que mentiu, e tenha-se um relacionamento com ela, nada será como antes. A Palavra de Deus nos ensina que devemos não depositar a confiança no homem por ser vulnerável ao pecado.
Assim diz o Senhor: “Maldito o varão que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor.” (Jr 17:5.).
Mas no dia a dia, na escola, na igreja, no lar, temos que ter o mínimo de confiança ou pelo menos em nível adequado para vivermos bem com as pessoas. O filho que confia no pai, o professor que confia no aluno, o marido que confia na esposa, o líder da igreja que confia nos obreiros e assim por diante. Ao mentirmos para os amigos e os mais chegados, estamos matando valores preciosos que não se compra ou se vende, estamos matando os sentimentos das pessoas.
E você, amiguinho, que me ouve: você tem a prática de mentir? Quero lhe dizer que não há remédios ou vacinas,contra a mentira, a não ser o operar de Deus intervindo em nossas vidas. A recuperação é em longo prazo e dolorosa.
Portanto, se você costuma mentir, arrependa-se desse hábito, ore a Deus, pedindo que Ele o ajude a não mais mentir. Enfrentar a verdade, por mais que possa doer, sempre será o melhor remédio!
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