domingo, 31 de julho de 2011

Meditação diária

 
Autor: José Maria Barbosa Silva
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31 de julho Domingo

Pedir um Sinal de Deus

Pois bem. Vou pôr um pouco de lã no lugar onde malhamos o trigo. Se de manhã o orvalho tiver molhado somente a lã, e o chão em volta dela estiver seco, então poderei ficar certo de que Tu realmente me usarás para libertar Israel. Juízes 6:37, NTLH

Há muitos que tomam este episódio do Antigo Testamento como se fosse uma norma para tomar decisões em determinadas situações. O caso de Gideão não foi mencionado na Bíblia com a finalidade de se tornar numa fórmula espiritual.

Quem sabe você também já tenha usado sua
“porção de lã” diante de uma situação em que queria ter a segurança de que aquela era a vontade de Deus. Pode ter pensado que uma maneira segura e rápida de tomar uma decisão seria pedir um sinal de Deus.

Alguns são muitos criativos:
“Senhor, se quando eu estiver indo para a cidade cruzar com uma caminhonete amarela, isso será sinal de que devo aceitar esse emprego e não o outro.” “Se eu encontrar um lugar para estacionar, é sinal de que Tu queres que eu curse biologia e não fisioterapia.” “Se a estrela piscar uma vez, devo dizer ‘sim’; se piscar duas, digo ‘não’; e se piscar três, é ‘ainda não’.” “Senhor, que ele telefone... que ela envie um e-mail.” Ou diante da decisão de terminar o namoro, dizemos: “Vou escrever ‘sim’ e ‘não’ em dois pedacinhos de papel. O que sair, é o que vou fazer.” Quando o papel está de acordo com o que pensamos, nos apressamos em executar o “plano”. Que bom! Era isso mesmo! Mas quando o papel desafia nossa preferência, levando-nos à decisão que temíamos, colocamos em dúvida o que fizemos. “Será que eu realmente orei com fé? Acho que deveria orar de novo.” E completamos: “Senhor, agora é pra valer.”

Outro motivo pelo qual somos inclinados a pedir um sinal de Deus é a necessidade de fugir às consequências de nossa decisão. Ao pedir um sinal, se as coisas não derem certo, e as consequências forem as que temo, poderei jogar a culpa no processo, não em mim mesmo.

Deus nos deu um cérebro dotado de capacidade de pensar, avaliar e pesar as decisões. Mas quantas vezes, com preguiça de pensar, seguimos um atalho. Queremos colocar Deus dentro de nossos limites e manipular os eventos a nosso favor, conforme nossa vontade.

Hoje, também, mudar de emprego, mudar de curso, escolher o(a) compa-nheiro(a) para toda a vida, são decisões que requerem discernimento, sabedoria e boa dose de entrega. Peçamos a Deus que nos faça submissos e humildes para aceitar Seus planos para nossa vida.
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